No passada quarta-feira, o Senegal eliminou o Burkina Faso por 3-1, e no duelo entre os técnicos portugueses, os Faraós triunfaram sobre Leões de Teranga nas grandes penalidades por 3-1, depois do nulo no tempo regulamentar.
A final entre o país que mais vezes conquistou o CAN, e o país que nunca venceu a competição terá lugar no dia 6 de Fevereiro, no Domingo, pelas 19 horas.
Antes disso teremos o jogo pelo terceiro lugar entre Camarões e Burkina Faso, no dia 5, no Sábado, pelas 19 horas.
Mas indo às partidas em questão, no primeiro embate, os comandados de Aliou Cissé entraram em campo determinados a provar que até aqui as performances podem não ter sido muito convincentes, mas não chegaram até aqui por mero acaso.
E do outro lado, o Burkina Faso alcançou a meia-final pela terceira vez em nove anos, e estava disposto a dar tudo para alcançar a final,
O que ficou evidente, contudo, foi que o Senegal não precisa de jogar um futebol rendilhado, não precisa de ser a equipa mais sensacional, mas consegue forçar as equipas a cometer erros e consegue capitalizá-los de maneira eficaz.
O nó na partida demorou até desatar, os Leões de Teranga bem que tentaram, mas não lograram concretizar, mesmo tendo tido dois penáltis negados pelo VAR.
O activo foi aberto na segunda parte apenas, aos 65 minutos, Ismaila Sarr foi lançado para ver se a formação senegalesa tinha como marcar, mas o golo veio por parte do defesa do PSG, Abdou Diallo, aos 70 minutos.
Depois do primeiro, veio o segundo, aos 76′, por intermédio de Bamba Dieng.
Um dos melhores jogadores dos Burkinabés esta edição, Blati Touré, que tem sido incansável, reduziu o resultado aos 82 minutos.
Mas aos 87′, o atacante do Liverpool, Sadio Mané, finalizou as contas.
No outro duelo, o Egipto carimbou a passagem à final, ao bater por 3-1, nas grandes penalidades os Camarões de Toni Conceição, após o 0-0 no tempo regulamentar.
Os Leões Indomáveis até que tiveram mais perto de marcar com um cabeceamento ao poste por Ngadeu-Ngadjui, na sequência de um canto aos 18 minutos.
Mesmo dominando a primeira parte, não souberam como ultrapassar a linha defensiva egípcia.
Na segunda parte, deu-se o episódio mais polémico, aos 90 minutos, com a expulsão de Carlos Queiroz por protestos.
Até final, a partida não foi desbloqueada. E nos penáltis, Gabaski voltou a brilhar, e acabou mesmo por defender duas grandes penalidades, tornando-se no herói dos Faraós.