
FIFA 22 – Cinco equipas para experimentar no Modo Carreira
O FIFA 22 já está aí há umas semanas, tendo já dado tempo suficiente para os sportinguistas renovarem o título ou portistas e benfiquistas de o reconquistarem. A Liga portuguesa, esgota-se rápido, especialmente com o avançar do jogo e as novas contratações a chegar, aumentamos cada vez mais o fosso para os adversários. Para quem gosta de desafios, de vir de baixo e fazer história, de não ser o óbvio candidato, ficam aqui cinco dos desafios mais interessantes para o Modo Carreira do FIFA 22, um para cada uma das ligas Top-5. Nenhum deles vai ser fácil, mas todos têm potencial para ser uma história para recordar por muitos anos.
FIORENTINA
Uma das equipas preferidas de todos nos anos 90, apesar de não ter conquistado outros títulos que não os corações de quem acompanhava a Serie A. De roxo, com patrocínio da Nintendo ao peito, vimos brilhar craques como Gabriel Batistuta, Rui Costa ou Edmundo.
Depois dessa era dourada, vem o descalabro financeiro, falência e descida de divisão que retiraram os florentinos da Serie A, durante várias épocas. De regresso, ainda “ameaçaram” regressar ao topo da tabela, com dois quartos lugares consecutivos em 12/13 e 13/14, mas nos últimos anos voltaram a ser apenas um clube de meia tabela.
No FIFA 22 apresentam uma equipa entusiasmante, com vários jogadores com menos de 25 anos e potencial superior a 80: o guarda-redes Dragowski (81), a dupla de centrais Milenkovic (83) e Martinez Quarta (83), o médio Castrovilli (81), os avançados Sottil (82), Vlahovic (85) e González (83). Há ainda os veteranos José Callejón e Giacomo Bonaventura, que a curto prazo acrescentam muito valor à equipa e, para quem o realismo não seja o principal critério, pode sempre recuperar Federico Chiesa do empréstimo à Juventus (83 geral e 91 potencial!).
Não é uma equipa para lutar imediatamente pelo título, mas com muito potencial para crescer e com um orçamento de 25 milhões (e muitos jogadores vendáveis na primeira época, para aumentar o plafond de transferências) que permitirá decerto reforçar as áreas mais críticas da equipa.
CRYSTAL PALACE
Após duas épocas com o plantel mais velho da Premier League, os Eagles decidiram rejuvenescer a equipa, adicionando vários jovens ao plantel, passando de uma das equipas mais aborrecidas de Inglaterra a uma das mais entusiasmantes.
A Wilfred Zaha (82 de geral e 88 de aceleração e 90 de velocidade), o único jogador interessante da equipa a época passada, a par de Eberiche Eze (77 de geral e 83 potencial), juntam-se o avançado Edouard (75-83) e o extremo Michael Olise (73-85), para completar uma frente de ataque frenética, que promete muitos golos. No banco há ainda o ponta-de-lança Jean Phillipe Mateta (75-80).
Mais atrás, a dupla defensiva Joachim Andersen (77-80) e Marc Guéhi (73-84) prometem dar muitos anos ao clube, com o lateral Tyrick Mitchell (71-79) a ser também uma opção bastante válida a longo prazo. O meio-campo, tem em Connor Gallagher um excelente jogador, apesar de estar apenas por empréstimo, mas Will Hughes (76-78) e o trinco/central Jairo Riedewald (75-78) são dois jogadores a considerar.
Com 30 milhões de orçamento, vai ser necessária alguma paciência e olho para o mercado (quer para vender, quer para comprar), mas há muito potencial de crescimento neste Palace e o equipamento dá uns pontos extra!
ESPANYOL
Regressados de uma curta estadia na segunda divisão espanhola, a equipa de Barcelona começa a La Liga com um plantel muito interessante e capaz, a longo prazo, de fazer “uma gracinha”.
O Espanyol tem no seu plantel 14 jogadores com potencial de 81 ou superior (e mais dois emprestados), contando-se entre os mais interessantes o lateral esquerdo Adriá Pedrosa (75 de geral e 82 de potencial), o extremo Nico Melamed (74-86) e extremo/avançado Javier Puado (78-86) que é já há umas edições um dos jovens avançados mais interessantes do jogo.
Além destes, há ainda o já conhecido Raul de Tomás (79-82), um dos avançados mais interessantes da La Liga, o extremo Embarba (80-80), o médio Darder (79-80) e uma defesa com jogadores experientes e muito seguros. No geral, uma equipa muito equilibrada e com boas opções em todas as posições, dando condições para disputar o acesso à Europa logo na primeira época.
O orçamento não é o mais excitante (apenas 6 milhões para gastar na primeira época), mas a curto prazo não há nenhuma posição que seja urgente reforçar, o que dá margem de manobra para a médio prazo começar a substituir os jogadores mais velhos, como o guarda-redes Diego Lopez, com 39 anos e o lateral Aleix Vidal, com 31.
NICE
Depois do Lille provar ser possível ainda haver surpresas em França, aparece o Nice como próximo candidato a surpreender a Ligue 1. O treinador é o mesmo que o ano passado conduziu o Lille ao título, Christophe Gaultier, e a equipa dificilmente podia ser mais à sua imagem, num 4x4x2 com overlaps, diagonais e muita juventude.
Quem gosta de um 4x4x2 com extremos rápidos, a vir para dentro, avançados entusiasmantes e laterais ofensivos, tem aqui a sua praia (não fosse o Nice da Côte D’Azur) para algumas horas de diversão. Na frente, a experiência de Andy Delort (29 anos), junta-se ao enorme potencial do segundo-avançado de Amine Gouiri (78-85) e a letalidade do dinamarquês Kasper Dolberg (79-83) que depois de uma época cheia de contratempos parece pronto a brilhar.
Quem gosta de histórias de sucesso de família, tem no meio-campo os filhos de Patrick Kluivert (Justin) e Lilian Thuram (Khéphren), ambos jogadores com muito potencial, apesar do primeiro estar apenas por empréstimo. Há o extremo holandês Calvin Stengs, o rapidíssimo francês Claude-Maurice e na defesa os laterais Kamara e Bard, juntam-se a Atal, um velho conhecido dos amantes do modo carreira.
O orçamento são uns saudáveis 14,7 milhões, que não é irrealista subir, uma vez que o clube tem investimento por parte do dono (o britânico Jim Ratcliff, CEO da Ineos), que para a realidade francesa não é mau e os equipamentos são bonitos, principalmente o segundo e o terceiro.
BAYER LEVERKUSEN
Mantendo as cores no vermelho e preto, chegamos à Alemanha com potencial para quebrar a alcunha de “Neverkusen” que há anos amaldiçoa os farmacêuticos, principalmente nesta época que se “celebram” os 20 anos do seu maior trauma, depois de perderem a final da Taça, da Liga dos Campeões e o campeonato na última ronda, com um autogolo de Michael Ballack, a estrela da equipa.
A escolha óbvia para por fim ao domínio de Munique seria o Leipzig ou o Dortmund, mas prestem atenção a este Bayer, com três jogadores com potencial de 88 ou mais (o central ex-Guimarães Edmond Tapsoba, o diabólico extremo Moussa Diaby e o entusiasmante jovem Florian Wirtz, que faz bem qualquer posição do meio-campo ofensivo).
Há ainda vários jovens interessantes, como os centrais Koussounou (73-84) e Jonathan Tah (78-82), os laterais Frimpong (74-84) e o ex-nomeado a golden boy Mitchel Bakker (74-81), os médios Amiri (77-81) e Palacios (77-83), o extremo Paulinho (73-83) e o avançado que brilhou no Euro 2020, ao serviço da Républica Checa, Patrick Schick (79-82). A estes, juntam-se os experientes Aranguiz, Demirbay, Bellarrabi e Hrádecky, todos internacionais pelas suas seleções e com muitos anos de Bundesliga acumulados.
Com presença na Liga Europa (que traz a possibilidade de glória europeia logo na primeira época) e um orçamento muito apetecível, de 39 milhões de Euros, este Bayer de Leverkusen pode tornar-se um dos casos sérios numa liga cada vez mais interessante.