
Mande vir uma de F1, 2022, sáxavor
OS PUNHOS
Este é o alinhamento dos pilotos F1 para 2022. Se não gostarem, peçam Viennetta que isso passa…
MERCEDES: Hamilton e Russell
RED BULL: Max e Perez
FERRARI: Leclerc e Sainz
MCLAREN: Norris e Ricciardo
ALPINE: Alonso e Ocon
ALPHA TAURI: Gasly e Tsunoda
WILLIAMS: Latifi e Albon
ASTON MARTIN: Vettel e Stroll
ALFA ROMEO: Bottas e Zhou
HAAS: Schumacher Jr. e Mazepin
Convém salientar que há algumas mudanças de peso. Por exemplo, a Mercedes mudou pela primeira vez o seu roster desde que Rosberg mandou aquele “Tschuss, vou à minha vida!”, corria o ano de 2016. Lewis Hamilton continua aos comandos de um dos carros, mas terá a seu lado George Russell, que impressionou após três anos de patas no Williams.
veja os melhores momentos de george russell na f1
Bottas baza da construtora Alemã, indo marrar de queixos na Alfa Romeo, substituindo o compatriota Kimi Raikkonen, que se retirou após 20 anos de carreira (estreou-se ao serviço da Sauber).
os melhores momentos de rádio de kimmi raikkonen
Giovinazzi também foi de vela (literalmente, bolinou), porque convém ser sustentável de vez em quando e não há nada como a Dragon Penske Autosport da Formula E para “satisfazer os desejos de e-requinte.”
A China terá pela primeira vez um piloto aos comandos de um F1, algo que não surpreende, por razões de renminbi e… mais renminbi. Guanyu Zhou irá correr com o número 24.
Albon, que estava na Red Bull, transita para a Williams, ele que reedita a sua parceria da DAMS F2 com Nicholas Latifi.
No resto, tudo na mesma, com Perez de contrato renovado, ele que foi um companheiro de equipa do caraças para Max Verstappen. Alonso accionou uma cláusula de prorrogação do contrato para continuar ao volante da Alpine, que também renovou o contrato de Ocon. No banco de suplentes da Alpine estará Oscar Piastri, que se poderá estrear na F1 depois de uma excelente temporada de F2.
Gasly continua na Tauri ao lado de Yuki Tsunoda, que admitiu “ter sido uma surpresa a renovação de contrato”, o mesmo se passando com Seb Vettel e Lance Stroll, repetentes na Aston Martin. Na Haas, após uma temporada maldita (ninguém pontuou), Mick Schumacher e Nikita Mazepin procurarão melhores voltas.
OS BOTES
Será a época de F1 com mais mariquices técnicas de que há memória. Os botes foram ao endireita e levaram uma tareia à volta da aerodinâmica (houve um redesign total do aproveitamento da downforce), e as asas dianteira e traseira levam um look todo cool, todo fofo. Também as rodas levaram um touch up. Querem mais coisas em inglês? Alright. Então, D’s gonna estacionar aqui este VT para ficarem com uma ideia:
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Aqui fica, p.e., um teaser da Williams para o próximo carro:
As mudanças, dizem os vídeos, os especialistas, os vídeos dos especialistas e os especialistas dos vídeos, serão sentidas na pista, com alterações ao nível dos cones de ar, eliminando dirty air (o quê, pá?!) entre os carros, tornando mais ‘fácil’ a aproximação entre bólides, o que, em teoria, patrocinará mais ultrapassagens.
QUANDO SÃO AS CORRIDAS?
Fica aí o calendário, tomem nota. Serão 23 corridas, um abuso! Teremos a estreia de Miami.
Claro que já houve alguém que simulou o GP de Miami. Espreitem aqui, ó:
Imola dá o pontapé de saída no calendário Europeu, com o título de GP de Emilia Romagna, antes da primeira corrida em Miami (a primeira de duas nos EUA; dizem que a F1 tem crescido por aqueles lados, e convém agradar às televisões e coiso), parando para os GPs do Azerbeijão e do Canadá. Depois, é pata a fundo até ao GP da Rússia.
A época fechará no Abu Dhabi em finais de Novembro, isto porque a F1 sempre quis compactar o calendário (menos pausa entre corridas e arrumar os tarecos mais cedo).
A China tem piloto mas não tem GP (tinha contrato para corrida só que… náááá), enquanto o Qatar salta do calendário por razões de Copa da Bola.
QUANDO ARRANCAM OS TESTES?
No próximo mês de Fevereiro, de 23 a 25, em Barcelona, seguindo-se a última fase no Bahrain, de 11 a 13 de Março, onde terá lugar a primeira corrida de F1 de 2022.
ALGUMAS PREVISÕES… É POSSÍVEL, JÁ?!
– Russell vai ganhar corridas e… talvez disputar o título?!;
– Sainz vai ganhar o primeiro GP (fez uma época incrível, fora dos principais candidatos; foi 15 vezes seguidas aos pontos e três ao palanque dos três melhores);
– Tsunoda vai aparecer no mapa (o final da época passada prometeu);
– mais equipas nos pontos, nos palanques: curiosamente, oito equipas fizeram pódiums em 2021 (só a Alfa e a Haas passaram ao lado do champagne). Talvez este ano a coisa mude. A Mercedes e a Red Bull serão habitués da cousa mas terão de dar mais ao pedal. A McLaren e a Ferrari querem melhores dias, a Alpine, a Alpha Tauri e a Aston Martin coleccionam experiência, e a Williams quer repetir Bélgica 2021, pelo menos, mais uma vez.
A Haas virou-se mais do que nunca para melhorar o carro, e poderá ser joker de vez em quando, e Bottas pode acrescentar valor à Alfa Romeo.