Starting Five – O regresso do Klay pródigo

Bem-vindos ao “Starting Five”, o espaço onde todas as semanas procuro dar destaque a cinco coisas positivas que me saltaram à vista – sejam elas mais fundadas na atualidade ou mais em jeito de balanço da época. A meio da “viagem”, vou sempre também dar algum espaço ao resmungão que existe dentro de mim e permitir-me uma pequena crítica antes de regressar ao espírito positivo que desejo para esta rubrica.

 

Continuamos a viver num momento híbrido entre os contributos de jogadores temporários e o regresso de várias equipa ao normal – para o melhor e para o pior,

 

5 – BING BONG!

Este foi um excelente lançamento que foi totalmente propositado e não teve absolutamente sorte nenhuma envolvida

(Isto não anda fácil para os Knicks, malta. Deixem-nos ter esta)

 

4 – Lance Makes ‘Em Dance

Com as equipas da NBA desesperadas por arranjar jogadores para preencher lugares nos plantéis, algumas antigas estrelas têm tido a oportunidade de regressar à NBA, com contratos de 10 dias. Uma dessas estrelas foi Lance Stephenson, que começou por fazer 6 jogos pelos Atlanta Hawks, com pouco impacto. Depois migrou para os Pacers, onde começou também por fazer dois jogos relativamente desinspirados. Mas foi então que, a 5 de Janeiro, Lance explodiu contra os Nets, com 30 pontos – 20 deles marcados consecutivamente, no primeiro período. No jogo seguinte, contra o Jazz, somou mais 16 pontos e 14 assistências – um recorde pessoal. Agora, chegaram notícias que os Pacers vão assinar com Lance para o resto da temporada. Make ‘em dance, buddy.

 

Uma pequena pausa para um momento surreal que ainda estou a perceber como aconteceu num jogo arbitrado por profissionais

 

Fim do Banco – Joey Crawford estaria orgulhoso

Isto aconteceu num jogo da NBA:

Há dias em que só dá mesmo para pensar o que raio andamos aqui a fazer…

 

Agora que a minha resmunguice semanal está despachada, voltemos às boas vibrações

 

3 – Raptors encontram a fórmula certa

Um pouco pela calada, os Toronto Raptors têm vindo a melhorar a cada jogo e já estão em plena luta por um lugar dos playoffs – algo que parecia um pouco tremido no arranque da temporada. O segredo? Reconheceram o plantel que têm e não o que pensavam querer ter. O que quero dizer isto? Pararam de desperdiçar um lugar no cinco titular com um dos postes abaixo da média que têm no plantel. Fred Van Vleet está em incrível forma, com mais espaço para jogar. Scottie Barnes e OG Anunoby formam um par de wings que se complementam na perfeição. E Pascal Siakam tem todo o espaço que precisa para mostrar a sua perícia no garrafão. Todos atacam, todos defendem, todos partilham a bola sem egos. Quase parece fácil.

 

2 – Os Chicago Bulls regressam ao topo da Conferência Este

A derrota com os Mavericks parou a sequência de vitórias consecutivas dos Bulls em 9, mas os homens de Chicago continuam a impressionar esta temporada. Estão em primeiro na Conferência Este, num ano em que esta parece estar mais forte que a Oeste – ao contrário do normal. O grande medo com os Bulls este ano era se a defesa iria ser suficientemente boa para não afundar demasiado o contributo do ataque e o veredicto é que… tem cumprido. Lonzo Ball e Caruso ajudaram a cimentar a defesa no ponto de ataque e o trio de DeRozan, LaVine e Vucevic têm sido bem melhores que o normal. Não necessariamente bons, mas melhores. Continuo a achar que os Nets e os Bucks terão mais argumentos quando a pressão apertar nos playoffs, mas os Bulls estão claramente na contenda para mais altos voos.

 

1 – A vida é melhor com Klay Thompson nela

Depois de 941 dias ausentes dos courts, Klay Thompson regressou finalmente ao seu lugar devido. Terminou o jogo com 17 pontos, 3 triplos e um afundanço impressionante. Imediatamente as reações somaram-se entre a família da NBA, com um sentimento geral de felicidade pelo regresso de Klay ao que melhor sabe fazer. Teremos tempo para avaliar o impacto que tudo isto poderá ter em tornar os Warriors ainda mais candidatos ao título mas, para já, só nos resta apreciar o imediato sorriso que se estampa na nossa cara sempre que aquele lançamento perfeito começa a voar rumo ao cesto.

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