Estamos prestes a dar por terminada a nossa viagem no tempo. Depois de olharmos para os primórdios do CAN, para o desenvolvimento da competição ao longo dos anos, e para a entrada no milénio, agora falta olharmos para as edições da década de 2010, e que precedem o período que nós encontramos, correspondente à actualidade.
Nesta época, o continente atravessaria mais um período de transformação social com o aparecimento do Ébola, com a guerra civil na Costa do Marfim, a morte de Nelson Mandela ou até o Mundial na África do Sul.
Para Angola, significaria a recepção do CAN pela primeira vez na história, correspondente à 27.ª edição da prova. O formato seria igual aos anteriores dos anos 00’s.
O patrocínio seria a Orange, por isso também teria o nome de Orange Africa Cup of Nations.
Como participantes teríamos, Angola, na qualidade de anfitrião, a Argélia, o Benim, a Tunísia, a Nigéria, o Gana, a Zâmbia, o Mali, os Camarões, a Costa do Marfim, os campeões, Egipto, e os regressados, Malawi, de fora desde 1984, Gabão, de fora desde 2000, Moçambique, de fora desde 1998, Burkina Faso, de fora desde 2004 e o Togo, de fora desde 2006 (que viria a desistir por força de um ataque ao autocarro onde iam por culpa de rebeldes separatistas de Cabinda.)
No grupo A, Angola totalizaria cinco pontos, enquanto a Argélia bem como o Mali teriam quatro, mas a diferença de golos seria favorável às Raposas do Deserto.
No grupo B, Costa do Marfim acabaria com quatro pontos, enquanto o Gana somente passaria com três.
No grupo C, Egipto seria líder com nove pontos, já a Nigéria avançaria para ronda seguinte com seis.
No grupo D, Zâmbia, Gabão e Tunísia teriam todos os mesmos pontos, quatro, mas a diferença de golos de Zâmbia e Camarões faria com que eles seguissem em frente, apesarem de terem os mesmos golos sofridos e marcados, os camaroneses ganhariam pelo confronto directo, devido ao 3-2 frente aos zambianos.
Nos quartos de final, os anfitriões perderiam por 0-1 com o Gana, a Zâmbia sairia derrotada nos penáltis por 4-5, frente à Nigéria, após o 0-0 no tempo regulamentar.
E o Egipto venceria aos Camarões por 3-1 depois do prolongamento.
Nas meias-finais, as Black Stars tornariam a triunfar pela margem mínima, desta vez frente às Super Eagles, e o Egipto aplicaria uma goleada à Argélia por 4-0.
No jogo pelo terceiro lugar, os nigerianos assegurariam a medalha de bronze com um 1-0 sobre os argelinos.
Na final, os Faraós chegariam ao seu sétimo título do CAN, por 1-0, diante das Black Stars, seria o terceiro troféu consecutivo, um feito até aqui nunca antes realizado por ninguém.
O melhor jogador do torneio tornaria novamente a ser o egípcio, Ahmed Hassan, ele que já tinha vencido este prémio em 2006.
O artilheiro máximo da prova seria também outro compatriota, Gedo, com cinco golos, a juntar a isso, ganharia também o prémio de jogador revelação.
O prémio de Fair Play seria dado a Ahmed Fathy igualmente do Egipto.
E o melhor GR da competição seria atribuído ao repetente, Essam El-Hadary, que venceria o prémio pela segunda vez consecutiva.
Quanto à equipa do CAN, seria composta pelo GR, repetente, do Egipto, Essam El-Hadary, pelos defesas, Mabiná, de Angola, pelo repetente, do Egipto, Wael Gomaa, e pelo argelino, Madjid Bougherra.
Os médios seriam os repetentes, ex-Arsenal, Alex Song, dos Camarões, o melhor jogador do torneio, do Egipto, Ahmed Hassan, além do vencedor do prémio Fair Play, do Egipto, Ahmed Fathy e o nigeriano, ex-West Bromwich, Peter Odemwingie.
Os avançados seriam o egípcio, Mohamed Zidan, o ganês, Asamoah Gyan e o angolano, Flávio.
Dois anos depois, dar-se-ia a 28.ª edição, desta vez organizada pelo Gabão e pela Guiné-Equatorial, uma candidatura conjunto à semelhança do que já tinha ocorrido em 2000, com o Gana e a Nigéria na época a realizarem o evento.
O patrocínio voltaria a ser Orange African Cup of Nations e o formato também não sofreria qualquer mudança.
Vários países em 2012 estavam a ultrapassar fases conturbadas como o caso dos países envolvidos na primavera árabe, é o caso da Líbia e da Tunísia, mas também de outros episódios de instabilidade política como no caso do Egipto, do Mali, da Nigéria, entre outros.
Nigéria e Togo passariam por situações burocráticas complicadas, com as Super Águias a serem punidas impedidas de jogar qualquer partida internacional num período de dois anos, medida do então presidente, Goodluck Jonathan, pelo mau desempenho no Mundial 2010, fazendo com que falhassem as qualificações para o CAN de 2012.
Do outro lado, a FIFA chegaria a ameaçar os nigerianos de vir a impor sanções desportivas mais graves por ter havido interferência governamental, como tal a Nigéria sempre participaria das qualificações, mas não se apuraria.
Quanto ao Togo, que tinha sido banido de participar em dois torneios, o de 2012 e 2013, fruto da punição do abandono do CAN em 2010 em Angola, na sequência do ataque ao autocarro da equipa por parte das forças separatistas de Cabinda, apelaria ao tribunal do desporto com Sepp Blatter a mediar as acções e retirar a interdição, permitindo os togoleses de jogarem a qualificação para os dois torneios.
Para esta competição apurar-se-iam, os anfitriões, Guiné-Equatorial e Gabão, Angola, Burkina Faso, Costa do Marfim, Tunísia, Marrocos, Gana, Mali, os regressados, Sudão, de fora desde 2008, Líbia, de fora desde 2006, a Guiné-Conacri e o Senegal, ambos de fora desde a edição anterior, e os estreantes, Botsuana e o Níger.
Na chave A, teríamos Zâmbia em primeiro colocado, seguido de Guiné-Equatorial.
Na chave B, Costa do Marfim com nove pontos, já o Sudão com quatro, os mesmos do que Angola, mas o diferencial de golos favoreceria aos sudaneses.
Na chave C, Gabão como líder com nove pontos, e Tunísia logo atrás com seis.
Na chave D, Gana com sete pontos, por sua vez, o Mali acabaria com seis.
Nos quartos de final, a Zâmbia bateria o Sudão por 3-0, o Gana eliminaria a Tunísia por 2-1 depois do prolongamento, a Costa do Marfim ganharia por 3-0 sobre os co-anfitriões, Guiné-Equatorial por 3-0 e o Mali derrotaria os outros co-anfitriões, Gabão, após o 1-1 no tempo regulamentar, com 5-4 nos penáltis.
Nas meias-finais, os Elefantes sairiam por cima das Águias por 1-0, enquanto os Chipolopolo venceriam por 1-0 sobre as Black Stars.
No jogo pelo terceiro lugar, o Mali triunfaria por 2-0 sobre o Gana.
Na final, a Zâmbia alcançaria o primeiro e único título na sua história, depois de superar a Costa do Marfim de registar um nulo no tempo regulamentar, e nas grandes penalidades superar os marfinenses por 8-7, um feito marcante para honrar as gerações passadas dos anos 90’s que teriam de lidar com o acidente aéreo e toda a reformulação da selecção para no ano seguinte perderem na final frente à Nigéria por 1-2.
O melhor jogador da competição seria atribuído a Christopher Katongo, da Zâmbia.
O artilheiro máximo da prova seria Emmanuel Mayuka, da Zâmbia.
O prémio Fair Play seria dado à selecção da Costa do Marfim
O prémio de jogador Fair Play do torneio foi para Jean Jacques-Gosso
Quanto à equipa do CAN, seria formada pelo GR da Zâmbia, Kennedy Mweene, pelos defesas, Stophira Sunzu, também da Zâmbia, Adama Tamboura do Mali, John Mensah, do Gana e o jogador que venceria o prémio Fair Play do torneio, da Costa do Marfim, Jean Jacques-Gosso.
Os médios seriam os repetentes, ex-Manchester City, Yaya Touré, da Costa do Marfim, e ex-Barcelona, Seydou Keita, do Mali, a juntar-se a eles, Gervinho, da Costa do Marfim e o artilheiro máximo da prova, Emmanuel Mayuka, da Zâmbia, com três golos marcados.
Os avançados seriam o melhor jogador do torneio, da Zâmbia, Christopher Katongo e o repetente, da Costa do Marfim, lenda do Chelsea, Didier Drogba.
Em 2013, realizar-se-ia a 29.ª edição do CAN, o palco escolhido seria a África do Sul, que receberia a prova pela segunda vez, desde 1996. O patrocínio seria Orange African Cup of Nations novamente.
A partir deste ano o torneio teria como particularidade a tentativa de fazer com que não batesse com o Mundial, como havia acontecido em edições anteriores.
Na fase de grupos participariam, a África do Sul, na qualidade de anfitrião, os campeões, Zâmbia, a selecção de Marrocos, de Angola, do Mali, do Níger, do Burkina Faso, do Gana, da Costa do Marfim, da Tunísia, da Argélia, e os regressados, Togo, de fora desde 2010, Nigéria, de fora desde a edição passada, Etiópia, de fora desde 1982, República Democrática do Congo, de fora desde 2006, e a estreante, selecção de Cabo Verde.
Na chave A, África do Sul e Cabo Verde avançariam para ronda seguinte, ambos com igualdade pontual, cinco pontos, mas com o diferencial de golos a ser favorável aos homens da casa.
Na chave B, Gana com sete pontos, Mali com quarto.
Na chave C, Burkina Faso e Nigéria acabariam em igualdade pontual, cinco pontos, mas a diferença de golos favoreceria os Burkinabés.
Na chave D, Costa do Marfim totalizaria sete pontos, enquanto a Tunísia faria quatro, os mesmos do que a Argélia, mas o diferencial de golos seria em favor das Águias de Cartago.
Nos quartos de final, os Bafana Bafana venceriam as Águias por 3-1 depois do 1-1 no tempo regulamentar, a Nigéria bateria a Costa do Marfim por 2-1, o Burkina Faso superaria o Togo por 1-0 depois do prolongamento, e o Gana eliminaria Cabo Verde por 2-0.
Nas meias-finais, os nigerianos aplicariam uma goleada por 4-1 sobre os malianos, enquanto o Burkina Faso derrotaria o Gana após grandes penalidades por 3-2, no tempo regulamentar fico tudo empatado a 1-1.
No jogo pelo terceiro lugar, as Águias sairiam por cima das Black Stars por 3-1.
E na final, a Nigéria alcançaria o seu terceiro título do CAN, por 1-0, sobre o Burkina Faso.
O golo do torneio seria atribuído a Youssef Mskani da Tunísia diante da Argélia.
O prémio do jogador Fair Play seria para o ex-Chelsea, Victor Moses, da Nigéria.
O prémio de artilheiro máximo da prova seria dado a Emmanuel Emenike, da Nigéria.
O melhor jogador do torneio seria para Jonathan Pitroipa, do Burkina Faso
Quanto à equipa do CAN, seria composta pelo GR, repetente, Vincent Enyeama, pelos defesas, de Cabo Verde, Nando, de Burkina Faso, Bakary Koné, da Costa do Marfim, Siaka Tiéné e o nigeriano, Efe Ambrose.
Os médios seriam, o melhor jogador do torneio, do Burkina Faso, Jonathan Pitroipa, o repetente, do Mali, Seydou Keita, o nigeriano, ex-Chelsea, John Obi Mikel, e o jogador prémio Fair Play, Victor Moses.
Os avançados seriam, o repetente, do Gana, Asamoah Gyan, e o artilheiro máximo da prova, Emmanuel Emenike.
Em 2015, o principal torneio do futebol africano a nível de selecções passaria a ser realizado novamente na Guine-Equatorial, pela segunda vez, isto após 2012.
O formato seria igual às últimas edições e o patrocínio seria Orange Africa Cup of Nations.
Como participantes teríamos, os anfitriões, Guiné-Equatorial, Gabão, Burkina Faso, Tunísia, Zâmbia, República Democrática do Congo, Gana, Argélia, África do Sul, Costa do Marfim, Mali, Cabo Verde, e os regressados, República do Congo, de fora desde 2000, e Guiné-Conacri, Senegal e Camarões, de fora desde a edição anterior.
No grupo A, a República do Congo ficaria em primeiro colocado, enquanto a Guiné-Equatorial seria segunda com cinco pontos.
No grupo B, a Tunísia faria cinco pontos, já a República Democrática do Congo terminaria com três.
No grupo C, o Gana teria igualdade pontual com a Argélia, porém o diferencial de golos favoreceria ao Gana.
No grupo D, a Costa do Marfim totalizaria cinco pontos, enquanto a Guiné e o Mali teriam três, com o mesmo diferencial de golos, os mesmos pontos, como tal acabariam por ter de ir a sorteio, e depois de um sorteio guiado pela aleatoriedade, a sorte ou o destino, as bolas ditariam que a Guiné-Conacri seguisse em prova.
Nos quartos de final, congoleses jogariam entre si, com a República Democrática do Congo a bater a República do Congo por 4-2, nos outros duelos, a Costa do Marfim triunfaria sobre a Argélia por 3-1, Gana venceria 3-0 sobre a Guiné-Conacri e a Guiné-Equatorial eliminaria a Tunísia por 2-1 depois do prolongamento.
Nas meias-finais, os Elefantes ganhariam aos Leopardos por 1-3, e os ganeses superariam os guineenses por 3-0.
No jogo pelo terceiro lugar, Guiné-Equatorial e República Democrática do Congo ficariam empatados, mas nos penáltis, congoleses seriam superiores com uma vitória por 2-4.
Na final, o nulo também seria registado, e nas grandes penalidades o triunfo seria finalmente dos costa-marfinenses, que já haviam perdido mais do que uma vez na final.
A equipa Fair Play do CAN seria a República Democrática do Congo
O jogador com mais Fair Play no torneio seria Kwesi Appiah, do Gana
O melhor jogador do torneio seria atribuído ao ex-FC Porto, Christian Atsu.
O prémio de melhor golo também iria para Atsu
O melhor marcador do CAN seria dado a André Ayew.
O melhor GR do CAN seria atribuído a Sylvain Gbohouo e a Robert Kidiaba (empate)
Quanto à equipa da competição, seria composta pelo melhor GR do CAN, Sylvain Gbohouo, e pelo outro melhor GR, da República Democrática do Congo, Robert Kidiaba.
Os defesas seriam, da Costa do Marfim, Serge Aurier e Kolo Touré, e do Gana, Harrison Afful.
Os médios seriam os repetentes, André Ayew, do Gana, Gervinho e Yaya Touré da Costa do Marfim, bem como Max Gradel, da Costa do Marfim e o Yannick Bolasie, que chegaria a jogar por empréstimo em Alvalade, pelo Sporting Clube de Portugal.
Os avançados seriam Wilfried Bony, ex-Swansea e o melhor jogador do CAN, o Ex-FC Porto, Christian Atsu.
Após o torneio de 2015, desta vez a 31.ª da prova seria organizada pelo Gabão, tornando a organizar a competição que já tivera realizado em 2012, em conjunto com a Guiné-Equatorial, neste caso a solo, e com a particularidade de assinalar o 60.º aniversário do CAN.
O formato seria igual aos últimos eventos, mas o patrocínio seria a Total, passando a chamar-se Total 2017 Africa Cup of Nations.
Os participantes seriam o Gabão, na qualidade de anfitrião, juntando-se a si, os campeões, Costa do Marfim, a República Democrática do Congo, o Burkina Faso, a Tunísia, a Argélia, os Camarões, o Senegal, o Mali, o Gana, e os regressados, Egipto, de fora desde 2012, Zimbábue, de fora desde 2008, Togo, de fora da última edição, Marrocos, desqualificado da última edição, porque estaria para organizar o torneio, mas não o faria devido a um surto de Ébola, como tal ficaria de fora das contas daquele ano, Uganda, de fora desde 1978 e a estreante, Guiné-Bissau, seguindo as pisadas de outros países como Moçambique, em 1986, Angola em 1996, e Cabo Verde em 2013.
Na chave A, teríamos Burkina Faso e Camarões em igualdade pontual a seguir em prova, mas o diferencial de golos favoreceria aos Burkinabés.
Na chave B, Senegal seria o líder com sete pontos, com a Tunísia logo atrás com seis.
Na chave C, República Democrática do Congo acabaria com sete pontos, enquanto Marrocos faria seis.
Na chave D, Egipto totalizaria sete pontos, enquanto o Gana terminaria com seis.
Nos quartos de final, Burkina Faso ganharia 2-0 à Tunísia, o Egipto venceria 1-0 a Marrocos, os Camarões bateriam por 5-4 nas grandes penalidades o Senegal, depois de um nulo no tempo regulamentar, e o Gana sairia por cima do duelo com a República Democrática do Congo por 2-1.
Nas meias-finais, os Faraós eliminariam os Burkinabés por 4-3 nas grandes penalidades, depois de um empate a 1-1 e no outro embate, os Leões Indomáveis levariam a melhor sobre as Black Stars por 2-0.
No jogo pelo terceiro lugar, o Burkina Faso superaria o Gana por 1-0.
Na final entre o Egipto e os Camarões, seria o conjunto camaronês a alcançar o quinto título da história ao ganhar por 1-2, com um golo do ex-FC Porto, Vincent Aboubakar aos 88 minutos.
O artilheiro máximo da prova seria Junior Kabananga, da República Democrática do Congo
A equipa com mais Fair Play do CAN seria o Egipto
O melhor jogador da prova seria dado a Christian Bassogog, dos Camarões
Quanto à equipa do CAN, seria formada pelo GR, Fabrice Ondoa, dos Camarões.
Os defesas seriam, do Egipto, Ahmed Hegazi, Kara Mbodji, do Senegal e o camaronês, Michel Ngadeu-Ngadjui.
Os médios seriam, Charles Kaboré, do Burkina Faso, Mubarak Wakaso, do Gana, o seu compatriota, e repetente, Ex-FC Porto, Christian Atsu, Bertrand Traoré, do Burkina Faso e a estrela do Liverpool, Mohamed Salah, do Egipto.
Os avançados seriam, o artilheiro máximo da prova, Junior Kabananga e o melhor jogador da prova, Christian Bassogog, dos Camarões.
Virada a página da prova no Gabão, o principal evento do futebol africano seria novamente organizado no Egipto, pela quinta vez, a última tinha sido em 2006, e as outras três, em 1959, 1974 e 1986.
Esta também seria a 32.º edição, mas com um formato de 24 equipas em vez das 16 habituais, com a introdução dos quatro melhores terceiros, e com uma data diferente do habitual, por norma os torneios ocorreriam entre Janeiro e Fevereiro, mas neste caso seriam em entre Junho e Julho.
O patrocínio voltaria a ser a Total, e o nome Total 2019 Africa Cup of Nations.
Os participantes desta competição seriam, os anfitriões, Egipto, a Costa do Marfim, a República Democrática do Congo, a Argélia, o Uganda, o Senegal, o Mali, a Tunísia, a Guiné-Bissau, o Gana, os campeões, Camarões, a Guiné-Bissau, e os regressados, Benim, de fora desde 2010, Quénia, de fora desde 2004, Angola e Nigéria, ambos, de fora desde 2013. África de Sul e Namíbia, ambos, de fora desde 2008. Guiné-Conacri, de fora da última edição, Marrocos, de fora desde 2013, Tanzânia, de fora desde 1980, e os estreantes, Mauritânia, Madagáscar e Burundi.
No grupo A, Egipto seria primeiro colocado com nove pontos, seguido de Uganda com quatro e República Democrática com três.
No grupo B, Madagáscar surpreenderia ao ficar como líder com sete pontos, com a Nigéria com seis e a Guiné-Conacri com quatro pontos.
No grupo C, Argélia também faria nove pontos, enquanto o Senegal seguir-se-ia com seis pontos, e o Quénia com três.
No grupo D, Marrocos acabaria com nove pontos, a Costa do Marfim com seis, e a África do Sul com três.
No grupo E, Mali finalizaria com sete pontos, enquanto Tunísia faria três, e as restantes, Angola e Mauritânia ficariam de fora dos melhores terceiros.
No grupo F, Gana teria os mesmos pontos do que os Camarões, mas a diferença de golos penderia favoravelmente às Black Stars, enquanto o Benim passaria com três pontos.
Assim sendo, os melhores terceiros seriam, a Guiné-Conacri, a República Democrática do Congo, o Benim e a África do Sul.
Nos oitavos de final, o Uganda perderia por 0-1 aos pés do Senegal, o Benim provocaria um dos choques da competição, eliminando Marrocos depois do 1-1 no tempo regulamentar, com uma vitória nos penáltis por 4-1. E de seguida, o Madagáscar ganharia à República Democrática do Congo também depois da marcação de grandes penalidades, por 2-4, após o 2-2 no tempo regulamentar.
O Gana também seria vencido pela Tunísia por 4-5 nos penáltis, depois do 1-1. A Costa do Marfim sairia triunfante do duelo com o Mali por 1-0, a Argélia iria garantir o 3-0 sem espinhas sobre a Guiné-Conacri, por fim Nigéria sairia por cima do embate com os Camarões por 3-2, e a África do Sul protagonizaria outro dos choques do CAN, ditando o afastamento precoce dos anfitriões, o Egipto.
Nos quartos de final, o Senegal ganharia pela margem mínima sobre o Benim, o Madagáscar cairia frente à Tunísia por 0-3, a Costa do Marfim perderia nos penáltis para os argelinos por 3-4, depois do 1-1 no tempo regulamentar e a Nigéria levaria a melhor sobre a África do Sul por 2-1.
Nas meias-finais, os Leões de Teranga não vacilariam frente às Águias de Cartago, por 1-0, depois do prolongamento e do nulo no tempo regulamentar.
Por sua vez, as Raposas do Deserto, carimbariam o passaporte para a final, ao vencer por 2-1, sobre as Black Eagles.
No jogo pelo terceiro lugar, a Nigéria garantiria a medalha de bronze frente à Tunísia.
E na final, a Argélia alcançaria o segundo título da sua história na competição, sendo o primeiro em 1990.
O artilheiro máximo do torneio seria o ex-Manchester United, Odion Ighalo, com cinco golos.
O prémio para o melhor jogador jovem seria para Krépin Diatta, do Senegal
O prémio para a equipa com mais Fair Play seria para o Senegal
O melhor jogador do torneio seria atribuído a Ismael Bennacer, da Argélia
O melhor GR do CAN seria Rais M’Bolhi, da Argélia
Quanto à melhor equipa do CAN, seria orientada pelo treinador, Djamel Belmadi, da Argélia, uma novidade a introdução do técnico, que teria a sua disposição um leque composto pelo melhor GR do CAN, Rais M’Bolhi, da Argélia, pelos defesas, do Senegal, Kalidou Koulibaly, do Nápoles, Lamine Gassama, e Youssouf Sabaly, e ainda, Yassine Meriah, da Tunísia.
Os médios seriam o jogador do PSG, Idrissa Gueye, do Senegal, o melhor jogador do torneio, Ismael Bennacer, da Argélia, e o seu compatriota, Adlène Guedioura.
E os avançados seriam, Sadio Mané, o atacante do Liverpool, do Senegal, Riyad Mahrez, do Manchester City, e da Argélia e o artilheiro máximo da prova, Odion Ighalo, ex-Manchester United.