A jornada desta tarde/noite fica marcada pelos dois embates que ditaram a qualificação da Guiné-Equatorial, para os quartos de final, na sua terceira participação no CAN e o apuramento do Egipto de Carlos Queiroz frente à Costa do Marfim.
Bem, indo à grande surpresa do dia, a selecção guineense contrariou o favoritismo dos malianos, o jogo em si não foi necessariamente dos melhores disputados até aqui, o que dá para entender pelo número de remates à baliza de ambos conjuntos, com apenas um remate à baliza para cada lado.
O defensor do Vitória Sport Clube, Falaye Sacko, que joga em Guimarães, e que costuma actuar a lateral no seu clube, jogou como central e foi imperial para garantir que os adversários não chegassem à guarda de Ibrahim Mounkoro.
Como ninguém se conseguiu superiorizar no tempo regulamentar, veio o prolongamento, mas também não houve qualquer alteração no resultado, tendo o Mali e a Guiné-Equatorial de ir às grandes penalidades para decidir quem iria para os quartos.
Infelizmente, quis o destino que Falaye Sacko fosse um dos três malianos a falhar, sendo ele o último, e condenando a sua equipa por 5-6 à eliminação, enquanto caiu de joelhos no relvado.
Com este resultado a Guiné-Equatorial sabe que irá defrontar o Senegal nos quartos de final, no próximo Domingo, dia 30 de Janeiro, pelas 19 horas.
The final quarter-final ticket is sealed ✅#TeamEquatorialGuinea makes it to the #TotalEnergiesAFCON2021 final 8️⃣#AFCON2021 pic.twitter.com/6KufWIlyUs
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Na outra partida, havia muita expectativa para o duelo que opunha dois candidatos ao título, o Egipto de Carlos Queiroz e a Costa do Marfim.
O Egipto entrou bem, e durante grande parte do encontro pôde ter vencido, mas foi ineficaz nas várias chances que dispôs, os Elefantes também não conseguiram concretizar, e foi muito difícil penetrar no eixo defensivo onde Hegazy comanda o raio de acção.
Quase a chegar ao prolongamento, o técnico português foi forçado a tirar o guarda-redes principal, El Shenawy e a ter de colocar o suplente que actua no Zamalek, Mohamed Abou Gabal, mais conhecido por Gabaski, e quem conhece o futebol egípcio sabe que desde há muitos anos que produzem dos melhores guardiões de África, então não era necessariamente motivo de entrar em pânico.
Nas grandes penalidades, Gabaski mostraria o porquê da baliza dos Faraós estar em boas mãos, o defensor do Manchester United, Eric Bailly seria travado com uma bela parada pelo suplente egípcio, com a bola ainda a tocar na trave.
E no final, coube ao avançado do Liverpool, Mohamed Salah resolver as contas, por 5-4, carimbando a passagem à fase seguinte, onde o Egipto vai encontrar um velho conhecido, a selecção de Marrocos, perspectivando-se um clássico do futebol do Norte de África, no próximo Domingo também, dia 30, mas pelas 15 horas.
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