O Burkina Faso carimbou o passaporte para os quartos de final, diante do Gabão, com uma vitória nas grandes penalidades, por 8-7, após um empate a 1-1 no tempo regulamentar, com um penálti decisivo convertido pelo médio que actua no PAOK B, Ismahila Ouédraogo, e que entrou na segunda parte do prolongamento para o lugar de Blati Touré, considerado o homem do jogo.
O ex-guardião que alinhou no B SAD, Hervé Koffi, e o ex-defensor do Vitória Sport Clube, Tapsoba foram ambos titulares, com Tapsoba a marcar o penálti, e Koffi a fazer uma defesa extraordinária por seu turno.
Com este resultado, os Burkinabés esperam o desfecho do duelo entre a Nigéria e a Tunísia para saber com quem é que jogarão a seguir.
Ambas equipas bateram-se até final, num jogo bem disputado, mas que podia ter tido um pouco de mais assertividade por parte do Gabão, que dispôs de mais bola, por outro lado, notou-se que Bertrand Traoré foi uma dor de cabeça para os gaboneses, tendo estado em evidência pelas arrancadas e reconhecida capacidade técnica.
A expulsão do jogador do Gabão, Obissa, por acumulação de cartões, e o facto de ter visto um golo anulado a Boupendza, também acabou por condicionar no aspecto psicológico a meu ver, pese embora nunca tenham baixado os braços, e tenham conseguido chegar à igualdade perto do final aos 92 minutos na sequência de um canto com um lance entre meias, desvio de Ecuele Manga de cabeça, e Guira a inserir a bola na própria baliza.
Do outro lado, caso o Burkina Faso não tivesse vencido, certamente iria queixar-se da falta de eficácia, após Traoré falhar um penálti aos 18 minutos, mas posteriormente viria a compensar com um golo de pé esquerdo aos 28 minutos.
Em conclusão, o Burkina Faso acabou por ser vencedor e no final isso é o que conta.
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